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Dia Nacional da Língua Portuguesa: a importância da escrita e a pronúncia correta!

Dia Nacional da Língua Portuguesa: a importância da escrita e a pronúncia correta!

O dia Nacional da Língua Portuguesa é comemorado em cinco de novembro em homenagem ao aniversário do escritor Ruy Barbosa (5 de novembro de 1849), um dos defensores do idioma nacional e fundador da Academia Brasileira de Letras. A data foi instituída no país com a Lei nº 11.310, de 12 de junho de 2006.

O idioma, que expressa a identidade e cultura de um povo, chegou ao país durante o período de colonização e se misturou com as palavras dos dialetos indígenas e africanos. Assim, a língua portuguesa é falada de diversas formas em diferentes regiões do Brasil.

Mas o português não é falado só aqui. Ele é também o idioma oficial em outros sete países como Portugal, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Timor Leste.

Atualmente, o Português é usado como língua oficial por cerca de 260 milhões de pessoas, o quarto idioma mais falado no mundo. Isso representa mais de 7% na superfície da Terra.

Em 2006, foi inaugurado o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, no centro de São Paulo. O objetivo era mostrar a língua como elemento fundamental e fundador da nossa cultura, além de apresentar suas origens, histórias e influências sofridas. Porém, em 21 de dezembro de 2015, um incêndio destruiu o museu, o primeiro do mundo dedicado exclusivamente a um idioma. A previsão é que, em 2019, os brasileiros possam voltar a visitá-lo novamente.

Mas o futuro da língua escrita passa, sem dúvida, pelo formato digital, sendo que o formato mais tradicional da língua é o livro. Em meio a várias ferramentas em redes sociais, nem sempre o Português é digitado, pronunciado da forma correta.

Como sabemos, para aprender ortografia é preciso “memória visual”. Isso é muito importante quando o assunto é a grafia das vogais ‘e’ e ‘o’ átonas.

No Rio de Janeiro falamos ‘futibol’; em São Paulo, ‘futebol’. Sabemos que, quando o problema são sotaques e regionalismos, não há “certo ou errado”. Todas as linguagens são válidas. Não há por que determinar uma forma ou pronúncia como “certa” e a outra “errada”. Assim sendo, podemos falar ‘futibol’ ou ‘futebol’. O importante é que na hora de escrevermos a grafia seja uma só: futebol com a letra “e”.

Por isso, é importante criar o hábito da leitura nos afazeres do dia a dia. E não como uma obrigação, mas como prazer. O processo da leitura exige um esforço que garante uma compreensão ampliada do mundo, de nós mesmos e da nossa relação com o mundo.

Ler é compreender os discursos, mas também completá-los, descobrindo o que neles não está claramente dito. É assim que a leitura se torna criativa e produtiva. Do contrário, ela se torna apenas assistir a um desfile de letras, palavras e frases vazias. Ler é desenvolver nossa capacidade de comunicar e criticar, enfim, é um ato contínuo de recriação e invenção.

Boa leitura!

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