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Competências para um novo mundo

Competências para um novo mundo

O mundo está em constante transformação e depois da revolução industrial e tecnológica, passamos agora pela revolução socioemocional. A geração Z (1996-2010), segundo pesquisa realizada em Abril de 2018 e publicada na revista Valor, disse que as três palavras que mais expressam sua geração são o consumismo (58% dos entrevistados), individualismo (42%) e ansiedade (37%). Essa é considerada a geração mais segura em termos físicos e mais insegura em termos emocionais. Com o mundo conectado, excesso de informações e as redes sociais, os jovens hoje sentem a pressão pela felicidade e em expor sua opinião sobre tudo. Isso mostra o desequilíbrio emocional dos jovens e os novos desafios que precisamos encarar nesse novo mundo. Números ainda mais alarmantes mostram que 35% dos entrevistados alegaram já terem sofrido de depressão e 69% exibem sintomas de angústia emocional quando mantidos afastados dos dispositivos eletrônicos pessoais. O caso de suicídio entre jovens no Brasil cresceu 40% no último ano, um dado chocante.

Essas características emocionais dos jovens se traduzem também no mercado de trabalho. É considerada uma geração altamente conectada, inovadora, criativa, ágil e engajada, que dão mais valor ao propósito da empresa do que altas posições de hierarquia, sendo resistentes a críticas. Eles veem a necessidade de seu trabalho impactar o planeta e a humanidade de forma positiva.

Os líderes globais, vendo esse novo cenário, se preocuparam com o tema e vem discutindo nos últimos anos uma forma de reagir a esses novos desafios. A ONU e o MEC, por exemplo, elencaram 10 habilidades e competências que julgam essenciais para esse novo mundo: Solução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, empatia, inteligência emocional, bom senso e tomada de decisão, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva.

O CEC considera trabalhar o socioemocional de seus alunos um assunto importantíssimo e, por isso, conta com a parceria da Escola da Inteligência do Dr. Augusto Cury e tem o compromisso de mudar a realidade dos nossos jovens. Por meio do programa, passamos a ensinar habilidades que antes não eram trabalhadas pelas escolas, a gestão da emoção. São desenvolvidas por meio de um material didático completo e específico essas habilidades que sustentam o caminho para que essas competências aconteçam na prática. Nas aulas são discutidos temas como o altruísmo, autocrítica, debate de ideias, saber ouvir, pensar antes de agir e reagir, empatia, colaboração, criatividade, raciocínio multifocal, resiliência, consciência social e ser líder de si mesmo dentre tantos outros. Os resultados têm se mostrado muito positivos gerando maior autoestima e autocontrole nos alunos e desenvolvendo o relacionamento com amigos e família, além de melhora no desempenho escolar.

Portanto, o aprendizado que tanto se procura está relacionado à capacidade de aplicar o que se aprendeu em situações novas, o que é chamado de “transferência de conhecimento”. Isso significa que não basta o aluno aprender os conceitos cognitivos, ele precisa conseguir usar o que aprendeu na sua vida. O intrapessoal tem relação com a capacidade de lidar com emoções e moldar comportamentos para atingir objetivos. Já o interpessoal envolve a habilidade de expressar ideias, interpretar e responder aos estímulos de outras pessoas. Essa habilidade de transferir o que se sabe, seja em circunstâncias da vida real, seja dividindo conhecimento com outras pessoas, ajuda os estudantes a desenvolverem as competências para o século 21.

Fonte: Escola da Inteligência, Agência PorVir, Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios e Revista Valor.

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