Aqui no Blog do CEC já tratamos do assunto tecnologia na escola e como essa revolução tem se mostrado de grande valia tanto para os educadores quanto para os alunos. Se usada corretamente como uma ferramenta do planejamento educacional pode elevar o nível de aprendizagem e gerar maior interesse dos alunos, cada vez mais conectados.
A tecnologia porém, também traz consigo novos desafios para os educadores e pais. Até que ponto ela passa a ser usada em excesso? Pode atrapalhar a aprendizagem e levar a um mundo onde não há proteção?
A tecnologia transformou o mundo à nossa volta e os comportamentos e relacionamentos. Já é corriqueiro na hora do almoço, na presença de visitas, no shopping e até na escola. Os jovens estão sempre conectados a telas de celulares e tablets para jogar, assistir vídeos, redes sociais, etc..
Porém, especialistas têm mostrado preocupação com o caminho que está tomando essa relação. Em termos de desenvolvimento neuropsicomotor é essencial que as crianças em determinada faixa etária de desenvolvimento, devam explorar, apertar, cheirar, morder, ouvir sons de forma presencial, com o contato físico. Os aparelhos eletrônicos não proporcionam essa experiência. Eles até emitem estímulo, mas de difícil interpretação o que atrapalha o desenvolvimento.
Essas tecnologias em excesso causam alteração dos hábitos do sono, alimentação, exercícios físicos, interações com outras crianças e até rendimento escolar. Além disso existe a questão da segurança a acesso de conteúdos. Celular não é brinquedo, afinal não é vendido em lojas infantis.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) é recomendado para crianças o uso curto (30 minutos) e entre intervalo de tempos. Também é recomendado o acompanhamento de perto dos pais, selecionando o conteúdo adequado para a idade dos filhos. Lembrando que não basta apenas falar e explicar o uso correto dos dispositivos. Os adultos são o espelho dos jovens e devem dar o exemplo com atitudes adequadas.
Fonte: Jornal OVale