Qualidade no ensino é no CEC

Em tempos de Férias ou datas comemorativas como Natal, Dia das Crianças e Páscoa, os pais se veem imersos em um cenário de consumismo exacerbado. Shoppings e lojas ficam lotados com famílias tentando atender aos desejos dos filhos, muitas vezes esquecendo-se de refletir sobre os reais impactos deste comportamento. O consumismo infantil, intensificado por estratégias de marketing e a estrutura fascinante dos centros comerciais, é um fenômeno que merece atenção e reflexão.

A Influência do Consumo sobre as Crianças

O apelo consumista sobre as crianças é poderoso. Desde cedo, elas são bombardeadas por anúncios de brinquedos, roupas e gadgets, criando uma percepção de que a felicidade e aceitação social estão diretamente ligadas ao que se possui. A estrutura dos shoppings, com suas lojas coloridas, parques de diversão e luminosidade atrativa, funciona como um ímã para os pequenos. Esse ambiente reforça a ideia de que consumir é sinônimo de prazer e pertencimento.

O Papel dos Pais e Educadores

Os pais desempenham um papel crucial na formação dos hábitos de consumo dos filhos. No entanto, eles próprios estão inseridos em uma cultura consumista, o que torna o desafio ainda maior. Ensinar às crianças que o valor de uma pessoa está na sua essência e não no que ela possui é uma tarefa contínua e árdua.

Educar para o consumo consciente é fundamental. Pais e escolas devem trabalhar juntos para orientar as crianças sobre a importância de considerar a qualidade dos produtos e a real necessidade de adquiri-los, evitando o desperdício e promovendo a economia. É importante que os filhos entendam que o ato de consumir deve ser uma decisão ponderada, baseada em necessidades reais e não em impulsos momentâneos.

Estratégias para um Consumo Consciente

Algumas estratégias podem ajudar os pais a lidar com o consumismo infantil:

  1. Firmeza diante da insistência: Muitas vezes, as crianças não têm discernimento suficiente para saber o que é melhor para elas. Ser firme e consistente nas decisões pode ajudar a ensinar limites e a importância de pensar antes de consumir.
  2. Ensinar o valor do dinheiro: É essencial que as crianças compreendam que o dinheiro é resultado de trabalho e esforço. Envolver os filhos em atividades que mostrem a importância de ganhar antes de gastar pode ser uma lição valiosa.
  3. Participação no dia a dia da família: Levar as crianças às compras e envolvê-las no processo de decisão pode ensinar sobre planejamento e prioridades. Negociar previamente quais produtos serão adquiridos ajuda a estabelecer critérios e limitações.

O Impacto do Exemplo Pessoal

O comportamento dos pais é um modelo para os filhos. Pais consumistas tendem a criar filhos com os mesmos hábitos, enquanto pais que valorizam o planejamento e a economia transmitem esses valores às crianças. Demonstrar, na prática, a importância de investir no que é fundamental e evitar gastos desnecessários pode ser mais eficaz do que qualquer discurso.

Conclusão

O consumismo infantil é um reflexo da sociedade contemporânea, onde o ato de consumir muitas vezes é confundido com felicidade e sucesso. Cabe aos pais e educadores a responsabilidade de orientar as novas gerações para um consumo mais consciente e responsável. Ensinar que a verdadeira riqueza está na personalidade e nos valores individuais, e não nos bens materiais, é um passo fundamental para formar cidadãos mais equilibrados e felizes.

A reflexão sobre nossos próprios hábitos e o compromisso com uma educação financeira desde cedo podem ser os primeiros passos para uma mudança significativa. Assim, estaremos preparando nossas crianças não apenas para um futuro financeiro mais saudável, mas também para uma vida mais plena e consciente.

À medida que a temporada de volta às aulas se desenrola, é um momento repleto de emoções confusas para as crianças – excitação, expectativa e talvez uma pitada de nervosismo. Quer estejam a entrar numa sala de aula pela primeira vez, a mudar de escola ou a regressar após um intervalo, a jornada de adaptação é crucial. Aqui, exploramos os principais desafios que as crianças podem enfrentar e partilhamos passos práticos para promover uma experiência positiva.

1. Novo ambiente, novos rostos:
Para quem está ingressando em uma nova escola, ambientes desconhecidos e rostos desconhecidos podem ser opressores. Para facilitar esta transição, considere organizar visitas pré-escolares, encontros virtuais com professores ou sistemas de amigos que juntem novos alunos com aqueles que já estão familiarizados com a escola. A familiaridade gera conforto.

2. Ansiedade de Separação:
Crianças mais novas ou que estão começando a escola pela primeira vez podem sentir ansiedade de separação. A exposição gradual pode ser fundamental – comece com períodos mais curtos de separação, aumentando gradualmente à medida que a criança se acostuma. Estabelecer uma rotina de despedida e fornecer objetos de conforto também pode oferecer tranquilidade.Estabelecer vínculos afetivos com a professora e equipe é fundamental para que a criança se sinta segura e aberta a novas aprendizagens.

3. Desafios Acadêmicos:
Mudar de escola muitas vezes traz ajustes acadêmicos. Colabore com os professores para identificar quaisquer lacunas de aprendizagem e criar um plano personalizado para recuperação. Incentive a comunicação aberta para abordar prontamente quaisquer preocupações acadêmicas.

4. Integração Social:
A dinâmica da amizade desempenha um papel fundamental na experiência escolar de uma criança. Facilite oportunidades de socialização por meio de atividades extracurriculares, clubes ou encontros para brincar. Promova uma cultura de inclusão, enfatizando o valor da diversidade.

5. A comunicação é fundamental:
Manter uma linha aberta de comunicação entre pais, professores e alunos é essencial. Check-ins regulares ajudam a identificar desafios antecipadamente e permitem a resolução colaborativa de problemas. Incentive as crianças a expressarem seus sentimentos e preocupações.

6. Comemore as conquistas:
Reconheça e comemore pequenas vitórias. Seja fazendo um novo amigo, dominando uma habilidade ou adaptando-se a uma nova rotina, reconhecer as conquistas aumenta a confiança e reforça uma atitude positiva em relação à escola.

7. Estabeleça rotinas consistentes:
A previsibilidade proporciona uma sensação de segurança. Estabeleça rotinas matinais e de dormir consistentes, bem como hábitos de estudo. Expectativas claramente comunicadas ajudam as crianças a se sentirem mais no controle de seu ambiente.

A adaptação a um novo ambiente escolar é um processo que requer tempo, compreensão e apoio tanto dos educadores quanto dos pais. Ao implementar essas estratégias, podemos criar um ambiente onde cada criança se sinta valorizada, apoiada e entusiasmada com a sua jornada educacional. Afinal, um começo positivo dá o tom para uma aventura acadêmica de sucesso.

No domínio da educação infantil, construir uma etapa sólida de desenvolvimento nos primeiros anos é uma responsabilidade profunda que estabelece as bases para uma vida inteira de aprendizagem e crescimento.

Como educadores e pais, buscamos continuamente maneiras de proporcionar o melhor começo possível para nossos filhos. A educação na primeira infância em período integral, o desenvolvimento da autonomia e o bilinguismo nos primeiros anos constituem pilares essenciais neste esforço, promovendo o desenvolvimento holístico e preparando as crianças para prosperarem no nosso mundo cada vez mais diversificado e globalizado.

EDUCAÇÃO INFANTIL EM PERÍODO INTEGRAL: UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA DA APRENDIZAGEM

A educação infantil em tempo integral oferece às crianças um ambiente estruturado e enriquecedor que vai além dos limites da sala de aula. Reconhece a imensa capacidade de aprendizagem nestes anos de formação e proporciona um currículo abrangente que envolve os jovens alunos numa ampla gama de atividades, desde artes e ciências a atividade física e interação social. Ao imergir as crianças em uma experiência de aprendizagem de um dia inteiro, maximizamos suas oportunidades de exploração, criatividade e desenvolvimento de habilidades.

Uma das principais vantagens da educação infantil em período integral é a rotina consistente que ela proporciona. Essa rotina promove uma sensação de segurança e previsibilidade, crucial para o desenvolvimento emocional da criança. Dentro deste ambiente estruturado, as crianças aprendem habilidades valiosas para a vida, como gerenciamento de tempo, responsabilidade e colaboração, estabelecendo uma base sólida para o sucesso futuro.

DESENVOLVIMENTO DA AUTONOMIA: NUTRINDO PENSANDORES INDEPENDENTES

O desenvolvimento da autonomia é um aspecto essencial da educação infantil. Ao encorajar as crianças a fazer escolhas, resolver problemas e pensar criticamente, nós as capacitamos a se tornarem pensadores independentes. Os ambientes educativos em período integral oferecem amplas oportunidades para o desenvolvimento da autonomia, à medida que as crianças aprendem a tomar decisões sobre as suas atividades, a explorar os seus interesses e a assumir a responsabilidade pelo seu percurso de aprendizagem.

Os educadores e os pais desempenham um papel fundamental na promoção da autonomia, fornecendo orientação e apoio em vez de impor diretivas rígidas. Esta abordagem permite que as crianças desenvolvam um sentido de autoeficácia, resiliência e capacidade de adaptação a novos desafios. À medida que ganham confiança nas suas capacidades, tornam-se indivíduos mais autoconfiantes e capazes, prontos para abraçar as complexidades do mundo.

BILINGUÍSMO NOS ANOS INICIAIS: UMA PORTA DE ENTRADA PARA A FLUÊNCIA CULTURAL

No nosso mundo interligado, o bilinguismo na primeira infância é um bem valioso. Aprender uma segunda língua desde a primeira infância não só melhora as capacidades cognitivas, mas também abre portas para a compreensão e comunicação intercultural. Os programas de educação infantil em período integral integram o bilinguismo no seu currículo, criando um ambiente onde as crianças podem explorar e abraçar uma diferente língua e outras culturas.

O bilinguismo desde os primeiros anos permite que as crianças desenvolvam uma sensibilidade acrescida à linguagem e à comunicação, que vai além da mera aquisição de vocabulário e gramática. Incentiva a empatia, a tolerância e a valorização da diversidade. Além disso, a investigação demonstrou que os indivíduos bilíngues distinguem-se frequentemente na resolução de problemas, na multitarefa e no pensamento criativo, competências que são cada vez mais cruciais na nossa sociedade globalizada.

DESBLOQUEANDO UMA EDUCAÇÃO HOLÍSTICA: O PODER DAS ATIVIDADES EXTRACURRICULARES E DA APRENDIZAGEM STEAM

No domínio da educação, a busca por uma experiência de aprendizagem completa e holística nunca foi tão importante. Dois pilares fundamentais que contribuem significativamente para este objetivo são as atividades extracurriculares e o método de ensino STEAM.

ATIVIDADES EXTRACURRICULARES: ALÉM DA SALA DE AULA

As atividades extracurriculares são mais do que apenas passatempos ou hobbies; eles são componentes essenciais da educação de uma criança. Estas atividades, que abrangem uma ampla gama de atividades, desde esportes até artes e projetos comunitários, oferecem inúmeras vantagens que vão muito além da sala de aula, como:

DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES: Eles fornecem um caminho para os alunos aprimorarem habilidades essenciais para a vida, como liderança, trabalho em equipe, gerenciamento de tempo e comunicação.

EXPLORAÇÃO DE PAIXÕES: As atividades extracurriculares capacitam os alunos a mergulhar em suas paixões, ajudando-os a descobrir seus talentos e interesses que podem moldar seus caminhos futuros.

CRESCIMENTO SOCIAL: Interagir com colegas, formar amizades e colaborar em grupos promove habilidades sociais e interpessoais, essenciais para o sucesso na idade adulta.

ALÍVIO DO ESTRESSE: As atividades extracurriculares também servem como válvula de escape para o estresse, oferecendo uma maneira saudável para os alunos relaxarem e recarregarem as energias.

BENEFÍCIOS ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS: A participação nessas atividades pode melhorar o desempenho acadêmico do aluno e se destacar em inscrições para faculdades ou currículos de empregos futuros.

CONSTRUÇÃO DE CARÁTER: Enfrentar desafios em atividades extracurriculares constrói o caráter, incutindo qualidades como perseverança, disciplina e resiliência.

ENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO: Muitas atividades envolvem serviço comunitário ou voluntariado, promovendo um senso de responsabilidade social e envolvimento cívico.

O MÉTODO STEAM: UM CAMINHO PARA INOVAÇÃO

Simultaneamente, a abordagem STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) à educação ganhou destaque pela sua capacidade única de preparar os alunos para um mundo em rápida evolução:

APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR: O STEAM conecta diversos assuntos, incentivando os alunos a ver como o conhecimento se aplica às disciplinas, promovendo a compreensão holística.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E INOVAÇÃO: promove o pensamento crítico e criativo, enfatizando a aprendizagem prática, a experimentação e atividades baseadas em projetos que desenvolvem habilidades práticas e inovação.

ADAPTABILIDADE: STEAM capacita os alunos com habilidades adaptáveis ??para um mundo em constante mudança, incentivando-os a abraçar a mudança e aplicar o conhecimento aos desafios emergentes.

TRABALHO EM EQUIPE E COLABORAÇÃO: Muitos projetos STEAM exigem trabalho em equipe, ensinando aos alunos como trabalhar de forma eficaz com outras pessoas, comunicar suas ideias e aproveitar o conhecimento coletivo.

ENGAJAMENTO E RELEVÂNCIA: STEAM torna os assuntos mais envolventes e relevantes, apresentando aplicações práticas, aumentando a motivação e o interesse nessas áreas.

PERSPECTIVA GLOBAL: A educação STEAM aborda desafios globais, preparando os alunos para serem cidadãos globais que podem contribuir para a resolução de questões complexas.

Ao combinar o poder das atividades extracurriculares com a abordagem STEAM, criamos uma experiência educacional abrangente. Essa abordagem cultiva indivíduos completos que não apenas se destacam academicamente, mas também possuem habilidades essenciais para a vida, adaptabilidade e uma perspectiva global. Ele capacita os alunos a abraçar as complexidades do nosso mundo em constante evolução, equipando-os para o sucesso em suas jornadas pessoais e profissionais.

Visto tudo que foi apresentado, a educação infantil a tempo integral, o desenvolvimento da autonomia e outras habilidades por meio de metodologias e estratégias atuais e significativas, além do bilinguismo nos primeiros anos formam uma relação simbiótica que enriquece a vida dos nossos alunos mais jovens. Estas abordagens educativas não só preparam as crianças para o sucesso académico, mas também as equipam com as ferramentas para navegarem nas complexidades do nosso mundo em constante evolução. Ao abraçar estes princípios, capacitamos os nossos filhos a tornarem-se indivíduos confiantes, culturalmente conscientes e independentes, prontos para deixar a sua marca no futuro.

A tarefa escolar está sempre na pauta de discussão entre professores, pais e alunos.
É pouca ou muita tarefa? Tem muita pesquisa? O aluno precisa ou não de ajuda?

O fato é que a tarefa ou lição de casa é um instrumento que contribui na construção do conhecimento quando está integrada ao processo desenvolvido em sala de aula.
É uma forma de exercitar e praticar o que o aluno aprendeu, trazendo mais significado àquele conhecimento e autonomia, ou seja, é uma forma ativa de aprender e se apropriar dos conteúdos.
Responder a questões, pesquisar mais sobre o assunto, realizar um trabalho, fazer um resumo do conteúdo, produzir um texto, assistir a um filme ou documentário que aborde o tema, ler um livro, realizar uma apresentação sobre o que aprendeu entre outros são exemplos de tarefas escolares.

Qual a importância da tarefa escolar?
A tarefa escolar serve para auxiliar na aprendizagem dos alunos e na fixação dos conteúdos, estimulando-os a pensar sobre o assunto e se aprofundar para consolidar o conhecimento.
Somente assistir às aulas não é eficaz para o aluno aprender, ele precisa realizar atividades variadas que envolvam o objeto de estudo, pois possibilita compreender melhor o conteúdo e tirar dúvidas.
Quanto mais contato com o conhecimento, maior o entendimento e assimilação, sendo assim, a tarefa escolar tem esse propósito: proporcionar o aprofundamento e a apropriação do saber com atividades complementares sobre o assunto trabalhado em sala de aula.
Após realizar a tarefa escolar, o professor costuma corrigir e dar um feedback aos alunos, procedimento essencial para que compreendam onde erraram e tirem dúvidas para construírem uma aprendizagem de qualidade.
A tarefa escolar pode ser uma oportunidade para desenvolver o autoconhecimento, pois gera momentos de reflexão e expressão bem como estimula a responsabilidade com compromissos.
Realizar a tarefa escolar ajuda no desenvolvimento das funções cognitivas, pois estimula habilidades como raciocínio lógico, memória, atenção, linguagem, percepção, tomada de decisões e resolução de problemas.
Essas atividades também promovem o desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades de leitura e escrita, ao fazer a leitura dos materiais, analisá-los e produzir textos sobre o assunto.
A tarefa escolar faz parte das metodologias ativas que concretizam a aprendizagem através da leitura, escrita, observação e escuta, discussão sobre o tema, prática do que aprendeu e trabalhados em conjunto.
Essas metodologias promovem o protagonismo dos alunos, que passam de espectadores a protagonistas ao construírem e desenvolverem o próprio conhecimento.
Além disso, a tarefa escolar permite ao aluno identificar suas dificuldades para então melhorá-las, com o auxílio de materiais extras, atividades de reforço e ajuda profissional em alguns casos.
Vale ressaltar que, para ser eficaz e realmente estimular os alunos, a tarefa escolar precisa ser dinâmica, criativa e atrativa, para despertar o interesse em realizá-la; se for feita como mera obrigação, não cumpre seu propósito.

Como as famílias podem ajudar na tarefa escolar?
A família tem um papel importante na tarefa escolar realizada em casa, deve apoiar e incentivar os alunos com as seguintes atitudes:
– Estimular a aprendizagem
– Mostrar interesse pela vida escolar do aluno é o primeiro passo para ajudar na tarefa escolar de casa, pode verificar o caderno regularmente para saber as atividades solicitadas pelo professor e acompanhar sua execução.
– Perguntar como foi a aula, o que está estudando, o que aprendeu e o que achou mais interessante estimulam a aprendizagem e a realização da tarefa escolar, pois o aluno entende sua importância e que pode ser interessante saber mais.
– Outra maneira de estimular os alunos a estudar em casa é o próprio exemplo, quando as crianças e jovens veem os adultos lendo e estudando, sentem-se motivados.
– Definir uma rotina de estudo em casa
É importante que a família estabeleça um horário para a realização da tarefa escolar, um período do dia destinado a essa atividade, depois verificar a produção da criança, incentivando-a com elogios e atenção.
O local destinado aos estudos também é importante, a família pode proporcionar um ambiente com boa iluminação, cadeira confortável, com materiais ao alcance entre outros.
A família pode definir um horário do dia para todos estudarem juntos, enquanto a criança faz sua tarefa escolar, os adultos podem ler um livro ou estudar e depois trocar conhecimentos.
– Evitar distrações
A família precisa respeitar o momento em que a criança está fazendo a tarefa escolar e evitar distrações, colaborar com silêncio, não interromper, não deixar disponíveis aparelhos eletrônicos para conseguirem se concentrar.
Por isso é importante seguir a rotina e incluir intervalos definidos, para poder se dedicar com mais atenção aos estudos.
– Envolver-se na vida escolar
Participar das reuniões e dos eventos escolares motiva a criança a se dedicar aos estudos, pois entende que sua família considera importantes suas atividades. Saiba o que está sendo estudado em cada disciplina, converse com os professores e coordenadores e peça orientação para ajudar da melhor maneira possível.
– Estimular a leitura
Os livros estimulam o desenvolvimento de habilidades de linguagem, leitura e escrita, fundamentais para a alfabetização, ajudam também na interpretação de texto, estimulam a criatividade e o raciocínio lógico.
Tenha livros em casa e os ofereça às crianças, com temas além do que estudam em sala de aula para desenvolverem o hábito da leitura e melhorarem sua aprendizagem.
– Conversar sobre o que o aluno está estudando
Pergunte sobre o que a criança está estudando, o que ela aprendeu e o que mais gostou, compartilhe o que você sabe sobre aquele assunto e questione sobre as dúvidas que ela tem.
Com isso, o aluno percebe a aplicação prática daquele conteúdo na vida real, com a visão que os pais têm sobre o tema, além disso, aprendem que tem espaço para se expressar e compartilhar o que pensam.
– Promover a autonomia
É muito importante que a família incentive e ajude na tarefa escolar, mas não deve fazer as atividades no lugar do aluno, podem estar disponíveis a orientar e tirar dúvidas quando solicitados.
A aprendizagem só é efetiva quando colocada em prática, ou seja, o próprio aluno precisa construir uma reflexão, análise e interpretação do que leu e ouviu do professor.
– Proporcionar a aprendizagem prática
Assuntos teóricos demais costumam entediar as crianças, portanto, ajude-as mostrando a prática ou a aplicação do conteúdo na realidade, leve-as em um museu, no zoológico, em parques ou em uma fábrica, por exemplo, para terem contato real com o objeto de conhecimento.
Fonte: SAE

Existe uma crescente geração da qual a maior parte das pessoas ainda não ouviu falar. Nos próximos anos ela vai passar em número a geração Baby Boomers, e muitos deles vão viver para ver o século XXII.

Nós estamos falando da geração Alpha, os filhos dos pais da geração Y. Mais de 2.5 milhões nascem globalmente todos os dias, quando todos terminarem de nascer (próximo de 2025) eles vão ser quase 2 bilhões, a maior geração na história da humanidade. Eles são definidos como aqueles nascidos entre 2010 e 2014.

Embora geração mais jovem, eles têm grande influência de marcas e poder de compra além da sua idade. Eles moldam o cenário das mídias sociais, são influenciadores da cultura popular e consumidores emergentes, no final dos anos de 2020 estarão em sua idade adulta, serão força de trabalho e com famílias formadas, preparados ou não.

Entenda quem é a Geração Alpha, quais as diferenças em relação às gerações anteriores e os desafios enfrentados na educação com quem nasceu nessa época.

Diferença Entre Gerações

A divisão dos seres humanos em diferentes “safras” ganhou força após o nascimento de milhões de crianças nos Estados Unidos na prosperidade advinda no pós-guerra, entre 1946 e 1964. Estas crianças receberam a alcunha de baby boomers.

Na sequência, vieram outras denominações – geração X, Y, Z e Alpha. A utilidade deste tipo de divisão aparece principalmente na análise de tendências sociais de longo prazo.

Geração Alpha

A Geração Alpha é 100% digital e a relação de seus indivíduos com a tecnologia começa muito antes de chegarem ao mundo, com exames de sexagem fetal para confirmar se os bebês são meninas ou meninos, e nascimentos transmitidos em tempo real para parentes em outras localidades.

Mas ao passo que as gerações passadas se encantaram com o surgimento e as possibilidades de tais tecnologias, os indivíduos da Geração Alpha nasceram muito familiarizados com as inovações e as ferramentas digitais.

A forma como são criados e estimulados, a presença da família em suas rotinas de aprendizado, questões éticas e morais que são transmitidas por seus responsáveis, fazem com que essa turma seja muito especial e mereça atenção quanto às suas particularidades.

Vamos entender mais sobre os desafios da educação com a Geração Alpha?

Características

A exposição à tecnologia e a telas é ainda mais forte nessa geração. Com muitos estímulos e acostumados a usar meios digitais para se entreter e buscar informações, requerem uma educação mais dinâmica, ativa, multiplataforma e personalizada.

Essas crianças e jovens têm como características a flexibilidade, a autonomia e um potencial maior para inovar e buscar soluções para problemas de forma colaborativa. Gostam de ser protagonistas, colocar a mão na massa e aprender com situações concretas.

Como Aprendem

Essa é a geração que está ou estará na Educação Básica agora e nos próximos anos. São pessoas que consomem informação em diversos canais, como on demand, vídeos, realidade virtual e aumentada, jogos etc. Para esses jovens e crianças, a forma de aprendizado é mais horizontal.

Uma curiosidade apontada pela Fatec-SP é que, apesar de ser a geração com mais acesso a novas tecnologias entre as citadas, as pessoas que estão nela gostam da educação híbrida, com estratégias online e offline, que coloquem em prática situações do cotidiano. Assim como a Geração Z, o raciocínio dos Alphas é não-linear. Outra característica é que são pessoas que prezam o ensino personalizado, feito sob medida.

Um ponto importante para traçar estratégias de aprendizado para essa geração é levar em conta que eles consideram cansativas as atividades de aprendizado mais tradicionais – como leitura de textos – e têm dificuldade de concentração.

Essa geração é mais propensa ao estresse e a ansiedade por receberem mais estímulos sensoriais, inclusive por meio de brinquedos tecnológicos e acesso precoce ao celular.

O estudo da Fatec-SP aponta ainda que as tecnologias para a educação criadas especialmente para esse grupo devem favorecer os sentidos de audição, tato e visão ao mesmo tempo. Soluções mobile já fazem parte de sua rotina e são eficientes no aprendizado, mas podem não ser suficientes. É preciso trazer novidades para competir com tudo o que os distrai – afinal, essa geração é ávida por novas mídias e tecnologias. Portanto, soluções que fogem do convencional e estimulam diversos sentidos são ideais.

Ainda que para a geração Alpha a tecnologia seja uma forte candidata a roubar a atenção no lugar de pais e educadores, para o fortalecimento de vínculos com pessoas da geração Alpha é importante promover o contato humano para que desenvolvam bem suas habilidades socioemocionais, mas sempre respeitando seu comportamento curioso, senso crítico e estimular a inclusão e solidariedade.

Houve um tempo em que não se falava em bullying. Não é que ele não existisse – o problema simplesmente era minimizado. “É coisa de criança, elas que se entendam” – esse era o pensamento corrente. E, assim, muitos adultos de hoje carregam marcas profundas de todo o sofrimento que viveram na escola, por anos a fio.

Se ainda resta alguma dúvida, vamos reforçar: bullying é um problema muito sério, que afeta a saúde mental, física e emocional de quem sofre. E não precisa envolver agressão física para ser grave – xingamentos e ameaças psicológicas também podem levar as vítimas à depressão e, em casos extremos, ao suicídio.

Mas antes de continuarmos falando sobre o tema, afinal de contas, o que é bullying? Como diferenciar o bullying de atritos e desentendimentos comuns entre pessoas, sejam adultos ou jovens?

O QUE É BULLYING?

A palavra bullying é uma expressão de origem estrangeira que pode ser traduzida como “brigão” ou “valentão”. Ela foi denominada na legislação do Brasil como “Intimidação Sistemática”.Ou seja, é a intimidação repetitiva entre colegas de escola ou de trabalho. Pode se caracterizar por agressões físicas ou verbais. Mas, também, pode ser o ato de isolar alguém do resto da turma. As ações violentas podem ser as mais variadas, mas são bullying se apresentam as seguintes características: têm intenção de ferir; são repetitivas; ganham reforço se tiverem plateia; e envolvem a submissão da vítima ao agressor.

E O BULLYING INFANTIL, COMO ACONTECE?

Na infância, diversas vezes, o bullying infantil acontece de maneira mascarada e até mesmo com a aprovação de adultos, que não veem a “brincadeira” com maus olhos.

Brincar com características físicas de forma pejorativa, excluir outras crianças em atividades sem motivo aparente e comportamentos agressivos nas crianças são alguns dos exemplos de como o bullying na educação infantil acontece.

Essas situações podem ser mais perceptíveis no ambiente escolar, todavia, não se pode excluir a possibilidade de ocorrência nos espaços familiares, na vizinhança ou em qualquer outro local onde crianças estejam reunidas.

TUDO É BULLYING AGORA?

É preciso ter calma ao generalizar porque se corre o risco de não dar a devida importância aos casos. O bullying sempre existiu e sempre foi o causador de diversos problemas psicológicos, emocionais e, eventualmente, físicos.

Muitos adultos alegam que, o que antes era considerado normal, hoje foi “problematizado” pelas novas gerações. Contudo, isso não é uma verdade.

As argumentações, discussões e até brigas pontuais entre colegas de sala, por exemplo, não podem ser consideradas atos de bullying. Isso porque bullyings escolar infantil — e qualquer outro — é uma agressão intencional, que acontece repetidas vezes e que, geralmente, ocorre na presença de espectadores.

A fala de que “tudo é bullying agora” carrega, inclusive, uma carga bastante pesada, já que, em alguma medida, ela invalida a luta pela conscientização a respeito desse problema. Por isso, é necessário cuidado!

QUAIS OS TIPOS DE BULLYING?

Existem diferentes tipos de bullying e todos devem ser combatidos, por meio da implementação de ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema, dando suporte às vítimas e também ao agressor.

1 – Bullying físico: Consiste na repetição de agressões físicas contra uma determinada pessoa. No mundo, 3% dos jovens passam por isso.

2- Bullying Verbal: São ofensas e xingamentos provocados contra um mesmo alvo. No mundo 13% dos jovens relatam já terem passado por isso.

3 – Bullying Sexual: Caracteriza-se pelo assédio ou abuso sexual sistêmico. Ex: Insinuações insistentes, insultos homofóbicos e toques sem consentimento.

QUEM SÃO OS ENVOLVIDOS EM CASOS DE BULLYING?

A vítima: em geral, é uma criança retraída e com baixa autoestima, que não consegue reagir nem buscar ajuda. Pior: ela pode até mesmo achar que o agressor tem razão e que ela merece o que está passando.

Agressor: costuma ser uma criança que não sabe transformar a raiva em diálogo e que não se incomoda com o sofrimento que causa – pelo contrário, até se sente bem com isso. Por trás de suas ações, pode haver um desejo grande de ser visto como popular e poderoso.

Plateia: são os colegas que presenciam os abusos. A plateia pode ser passiva, quando se mantém em silêncio diante da violência, ou ativa, quando a incentiva. Seja qual for a reação, serve de combustível para o agressor, que se sente reforçado pelo grupo.

UMA ABORDAGEM DIFERENTE PARA CADA UM

A conscientização é fundamental entre os envolvidos em um caso de bullying. Mas ela se dá de forma diferente com cada um deles:

Vítima: a criança que sofre bullying deve ter a sua autoestima reforçada e se conscientizar de que ninguém tem o direito de agredi-la, sob nenhum pretexto. Ela deve ser incentivada a denunciar o que está acontecendo, e ser protegida contra retaliações.

Agressor: a criança que faz bullying precisa entender a gravidade e as consequências do que faz contra o outro. É importante que ela tenha a oportunidade de tentar reparar o mal que causou.

Plateia: os colegas que assistem às agressões precisam saber que, mesmo que não aprovem a violência, ao ficarem calados, reforçam o poder do agressor. Pode dar medo ou desconforto erguer a voz, mas se todos agirem juntos, isso muda o jogo!

É importante evitar, tanto quanto possível, a punição dos agressores, privilegiando mecanismos e instrumentos alternativos que promovam a efetiva responsabilização e a mudança de comportamento hostil, ainda mais quando são crianças e jovens.

O QUE A ESCOLA PODE FAZER?

Muitas práticas podem ser adotadas pela escola que deseja implantar um programa de prevenção e combate ao bullying.

Vale dizer que ações pontuais após a identificação de um caso são importantes, mas não resolvem o problema. Para se criar uma cultura anti-bullying, as ações educativas devem ser preventivas e fazer parte da grade curricular dos estudantes.

Confira algumas sugestões:

Criação de um canal de escuta, denúncia e tira-dúvidas sobre bullying: pode ser e-mail, telefone, caixa de sugestões, contato pessoal. Mas precisa funcionar de verdade.

Educação emocional: se o bullying pode se originar da dificuldade de lidar com sentimentos, é importante aprender sobre eles. Aulas especiais, rodas de conversa, palestras com especialistas podem ser ótimas iniciativas.

Aulas específicas sobre o tema: promover bate-papos com os estudantes é sempre uma boa ideia. Provoque-os com questionamentos – o que é o bullying? Já aconteceu com vocês ou com alguém que conhecem? Qual a diferença entre bullying e brincadeira? O que fazer se sofrer ou presenciar um caso? A quais canais/pessoas recorrer na escola? Estimule-os a consolidar o conhecimento criando campanhas informativas.

Quanto antes, melhor: as ações de conscientização devem começar na educação infantil. Por mais que não consigam absorver todos os conceitos relacionados ao tema, os pequenos já podem entender que há brincadeiras que são aceitáveis e outras, não. E que, diante de uma situação de abuso, devem contar a um adulto. Um recurso possível de se utilizar é o teatro de bonecos – encenar a agressão, o sofrimento, a intervenção do adulto e a reparação pode ajudá-los a fixar as informações.

Criação conjunta de estratégias de combate: ao formular as estratégias de combate ao bullying da sua escola, que tal convidar os estudantes a fazer parte dessa discussão? Peça que eles digam como esperam ver os casos tratados e que tipo de participação poderiam ter para resolvê-los.
Criação de grupos de agentes mediadores: em toda turma há estudantes que se destacam por exercerem uma liderança positiva natural entre os colegas. Essas crianças e jovens podem se tornar agentes mediadores, identificando situações potenciais de bullying e iniciando uma intervenção – podem, por exemplo, apoiar a vítima e chamar o agressor para uma conversa envolvendo outros adultos da escola.

Uma vez caracterizado um caso de bullying, a ação de combate deve ser firme e imediata. Os envolvidos não podem sentir que esse tipo de comportamento é tolerado pela escola.

O professor como exemplo: o educador é o modelo de conduta dos estudantes. Se ele deixa barato uma agressão na sala de aula, acaba por legitimar essa ação. Ao perceber que algo errado está acontecendo, é preciso chamar a atenção na mesma hora.

O QUE A FAMÍLIA PODE FAZER?

Olho vivo: crianças nem sempre conseguem externar o que estão sentindo. Observe mudanças no comportamento. Se a criança está irritadiça, triste, desanimada, se de uma hora para outra não quer mais saber da escola, se as notas caem, tudo isso pode ser sinal de que algo não vai bem.
Ouvido atento: escute o que a criança tem a dizer, preste atenção a como ela se refere a si mesma e aos colegas. Se puder, brinque com ela – é um bom jeito de ver como ela está se relacionando com o mundo ao seu redor. Fale com ela sobre valores como empatia e respeito às diferenças. Estimule-a a falar sobre o que sente.

E essa tal autonomia?

Tão (ou mais) importante em ter a preocupação de que mundo deixaremos aos nossos filhos, é quais cidadãos deixaremos para o mundo.

Em uma atualidade digital, polarizada e volátil, o processo de construção da autonomia deve ser o foco principal de atuação de pais e professores.

O que me encanta na Educação do CEC é o constante esforço em desenvolver competências sólidas na vida dos alunos, onde visam a formação de cidadãos críticos, autônomos, empreendedores de sua própria vida e de um mundo melhor.

Na Educação Infantil, os professores apresentam de maneira lúdica e eficaz o alicerce para o pleno desenvolvimento físico, motor e intelectual das crianças. A brincadeira é levada a sério e toda ação é pautada com a devida intencionalidade pedagógica.

Para a criança ser protagonista do próprio processo de aprendizagem, a autonomia deve ser uma habilidade diariamente estimulada e incentivada. Dentre outras atividades que posteriormente explicitarei, a prática da responsabilidade com o material escolar desenvolve na criança um senso de pertencimento incrível no mundo do conhecimento. Esse cuidado deverá se tornar um hábito através do direcionamento dos pais e professores. É perfeitamente normal a criança depender dos pais primeiramente para isso. O senso crítico e o conceito de temporalidade ainda estão em processo de amadurecimento, daí a importância de ofertar recursos e estímulos para o desenvolvimento da habilidade da autonomia. Por vezes, a preocupação dos pais com os livros (por exemplo) que os filhos devem levar diariamente às aulas, deixam a família desconfortável e temerosa por algum esquecimento. Mas isso deveria ser celebrado como um importante instrumento dessa construção.

Tão importante quanto os conhecimentos gerais, as competências socioemocionais e a autonomia devem ganhar espaço e prática diária nas escolas. Não existe fórmula mágica e nem segredo para a difusão de habilidades:

1 – Envolva a criança em pequenas decisões do dia a dia.
2 – Peça ajuda em algumas tarefas.
3 – Converse com as crianças e ouça suas opiniões.
4 – Permita erros e troque sua ajuda por palavras de incentivo.
5 – Dê tempo para as crianças.
6 – Estabeleça horário para organização do material escolar primeiramente com sua ajuda.
7 – Quando sentir mais segurança, apenas relembre o horário para a organização e questione se necessita de alguma ajuda.

Para se desenvolver, as crianças devem ser estimuladas a crescer e a aprender a fazer coisas que antes não conseguiam realizar sozinhas como, por exemplo, arrumar a cama, colocar o sapato, servir o próprio prato, cortar a própria carne e conferir seu material escolar.

Além destas tarefas, crescer e se tornar autônomo exige que desenvolvamos a capacidade de tomar decisões, fazer escolhas e assumir as consequências destas escolhas. Apenas uma criança autônoma aprende a fazer escolhas, avaliar os próprios desejos, sentimentos e traçar metas para alcançá-los.

Por fim, penso que o processo de construção da autonomia se dá a partir de uma mediação adequada entre familiares e professores, e vocês podem contar conosco nessa nova etapa.

Daiane Macedo Diretora Pedagógica

O momento de iniciar os estudos pode ser muito conturbado tanto para as crianças pequenas quanto para os pais.

Os bebês têm em sua família o primeiro contato, tudo o que eles sabem é originado de seus pais e demais familiares que convivem com eles. Na hora de entrar na escola isso muda, pois, fora de seu lar, esse é o primeiro contato em sociedade que essa criança vai ter.

O processo de adaptação escolar é muito importante por diversos motivos. Dentre eles podemos destacar a relevância dessa adaptação para a aquisição de resultados no desenvolvimento escolar.

Em alguns casos as crianças são muito pequenas e tornar a escola um local de conforto pode ser um processo um tanto demorado. Por isso, é importante que a família e a equipe pedagógica estejam preparados para ajudar a criança em todos os aspectos necessários para o seu desenvolvimento não ser comprometido. Os pais também sentem essa mudança e devem trabalhar junto à instituição para ajudar seu filho nesse processo.

A escola é um ambiente rico em estímulos para os bebês e crianças. Favorece a socialização e a interação com outras crianças e adultos. Promove o desenvolvimento da autonomia e identidade. Aprimora a criatividade, a motricidade, a inteligência, a linguagem, além de proporcionar um conjunto de informações sobre o meio e a realidade que cerca a criança nessa faixa etária.

As famílias atualmente têm conhecimento a respeito dessas questões e acreditam que a escola pode oferecer estímulos que qualquer outro ambiente não é capaz de fazê-lo.

Quando o bebê aqui chega, inicia-se um processo de adaptação a esse novo ambiente desconhecido do ponto de vista do bebê. As pessoas são diferentes daquelas que estão acostumados. O barulho, os cheiros, a rotina, os coleguinhas, as atividades, tudo é novo. É nova também essa primeira experiência de separação da família, mais especificamente da mamãe.

Os pais precisam estar seguros da decisão que tomaram e serem capazes de suportar a sua própria “angústia” e a do bebê, para que a adaptação se dê de uma forma tranquila.

Nossa sugestão para facilitar esse processo é que nos primeiros dias a mãe fique duas horas junto com a criança, para que esta possa explorar o espaço com segurança e se dê início a criação de um novo vínculo com as professoras. No terceiro dia a mãe pode deixar a criança sozinha por um curto espaço de tempo, uma hora e meia é o ideal. Depois gradativamente vá aumentando esse tempo.

Trazer um brinquedo, um paninho ou algum objeto de casa também é interessante nesse momento, pois esses objetos são recheados de características maternas, fazendo com que a criança não se sinta sozinha ou desamparada.

Toda a criança se adapta ao ambiente escolar. O tempo desse processo é relativo. Algumas demoram mais, outras menos. No início, a criança chora com mais frequência quando fica na sala sozinha, depois o choro acontece somente no momento da separação e finalmente a criança entra na sala feliz. Momentos de retrocessos podem acontecer. Nesses momentos, os pais acham que algo errado está acontecendo, o que nem sempre é verdade, pois avanços e retrocessos fazem parte desse período. É necessário que o tempo da criança seja respeitado e assim tenha condições de desenvolver a confiança necessária nos adultos e no novo ambiente.

A equipe do CEC acompanha esse processo junto com os bebês e suas mamães orientando e auxiliando cada caso em particular. Depois que passa todo esse processo de adaptação a relação da criança com a escola é outra. A chegada se transforma em algo prazeroso, há uma relação já estabelecida com a equipe escolar e também com os colegas. O medo do ambiente antes desconhecido dá lugar à curiosidade e busca por aprender novas habilidades.

Após esse primeiro estranhamento, quando o aluno já está adaptado ao ambiente escolar, as possibilidades para seu aprendizado se abrem. Ao se sentirem confortáveis em um ambiente acolhedor, as crianças passam a interagir melhor entre si, aprender mais e crescer no âmbito físico, social e emocional.

Fonte: Diretora Pedagógica Daiane Macedo Escola CEC

A mordida é uma forma de agressividade? O meu filho está se tornando violento? Por que as crianças mordem tanto?

Essas e outras perguntas são constantemente feitas pelos pais, e, de uma forma simples, Ana Maria de Araújo Mello e Telma Vitória, respectivamente, chefe técnica e psicóloga da creche do Campus de Ribeirão Preto, elaboraram este manual.

Entregamos a vocês pais, esta contribuição, como forma de esclarecimento e orientação sobre este assunto, que numa fase da vida da criança traz tantos questionamentos.

Ninguém gosta que seu filho seja mordido e, no geral, a família inteira se sente agredida ou preocupada quando seus filhos são mordidos ou mordem alguém. Querem saber quem são os mordedores e, às vezes, sentem-se culpados por deixá-los ainda pequenos, em instituições que tenham tantas crianças desta faixa de idade.

Por isto, é interessante que possamos aprender alguma coisa sobre a mordida: será que é um problema sério? O que significa a mordida?
Antes de qualquer coisa, é bom lembrar que é pela boca o primeiro contato que uma criança tem com o mundo! Você já reparou em um bebê de quatro meses? Ele leva as mãos e objetos até à boca. Por que será?

Para conhecer um objeto o bebê precisa ter experiências com ele. E, nesta idade, o que ele sabe fazer é levar o objeto à boca.
As experiências individuais de cada criança frente às situações de vida também influenciam.
Por exemplo, a maneira como ela experimenta e reage ao sentimento de ciúme, a busca de atenção ou exclusividade. A vida em comunidade promove, muitas vezes, estas experiências.

A criança também pode se utilizar da mordida como reação agressiva a algum sentimento que está sendo impedido de se manifestar.
Tornar-se ou não um mordedor depende, inclusive, de fatores culturais: é comum os adultos brincarem com os dentes, fazendo cócegas, fingindo morder, gerando, muitas vezes, sensações agradáveis e outras desagradáveis. Claro que esta fase também é rica de imitações…

Mas precisamos ter o cuidado de não rotular uma criança de um ano, um ano e meio de mordedor, sem compreendermos que é uma fase natural. Quando rotulamos uma criança como mordedor, divulgando para adultos e crianças que vivem com ela, a fama desta fica perceptível a todos, e a criança começa a agir de fato como um mordedor, pois socialmente, todos esperam dela esta reação.

Uma coisa é certa: todas as crianças entre um e três anos usam, frequentemente, esta conduta para se comunicar, recurso este, que praticamente desaparece quando a linguagem estiver mais desenvolvida.

Sendo assim, talvez o melhor seja não se preocupar muito com o assunto, deixar claro à criança a dor que sentimos e, principalmente, esperar que ela possa nos dizer com palavras o que tentava nos dizer apenas com as mordidas.

Cada vez que ela repete esta ação, está ampliando o seu conhecimento sobre um objeto e sobre as diferenças entre vários objetos pesos, tamanhos, texturas, formatos diferentes etc. Claro que estas experiências ensinam formas de ação para o bebê; não podemos dizer que haja elaboração e reconhecimento destas diferenças, pois isto se dará posteriormente, isto é, com a consciência do objeto.

Além destes comportamentos, várias são as formas de comunicação neste primeiro ano de vida, que implicam no uso da boca, por exemplo, aceitar ou rejeitar o alimento, chorar quando está com fome etc.

O choro varia de entonação, cada um dele com um significado diferente e os pais já sabem o que cada choro quer dizer, o mesmo ocorre com os sorrisos e o balbucio.

Depois, o bebê cresce um pouco mais e começam as mordidas, que também são uma forma de comunicação com as pessoas e uma maneira de perceber o mundo:
1º – o duro e o mole podem ser percebidos;
2º – em interação com outra criança ou com o adulto, ocorre uma mordida, haverá uma reação, ou seja, uma resposta social que, para ela, poderá ser nova e surpreendente.

Consideramos também estas formas de comunicação como aprendizagem. O novo para a criança merece repetição, principalmente, quando é reforçado.

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Mas o que é TEA?

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interac?ão social, entre outras características. É muito importante que os pais fiquem atentos às crianças desde pequenas e procurem ajuda profissional especializada em caso de alguma suspeita, pois o diagnóstico deve ser feito o quanto antes para dar o devido atendimento à criança. Quanto mais cedo se faz o diagnóstico e a intervenção, maior e melhor é o desenvolvimento da criança devido a capacidade de neuroplasticidade, e de maior potencial de aprendizado, além do período de adaptação da criança e do conhecimento da família.

As causas podem envolver vários fatores, desde a genética como a presença de outras anomalias.

Você tem dúvidas sobre autismo e educação?

A maior dúvida na relação entre autismo e educação é a que envolve a inclusão dessa criança em um ambiente escolar regular. Trata-se de um questionamento comum entre os pais e até entre os educadores.

Diante das dificuldades desses alunos em acompanhar o ritmo de aprendizagem dos demais, e, também, de uma possível resistência à adaptação à rotina escolar, há quem defenda que os autistas precisam frequentar classes especiais.

Entretanto, os discursos mais aceitos são os de que tais crianças, por sua condição, dadas as dificuldades de interação social, não deveriam ser impedidas de ter a oportunidade de interagir.

A nós cabe, aprender, divulgar, mediar e vivenciar essa luta junto com as famílias e crianças. Temos que informar sobre o que é o autismo, abraçando a causa e acolhendo quem precisa de nós.

Devido à complexidade das relações em um ambiente escolar, por apresentar sujeitos com diversos princípios, culturas e valores, a chance de um envolvimento próximo com colegas que lhe mostrem alguma afinidade é possível.

Além disso, podemos ainda citar algumas outras benesses da inclusão da criança autista no meio escolar, como:

1. Estimula diversas capacidades da criança:

Autistas, em geral, apresentam uma sensibilidade sensorial afinada, e o que pode ser um problema em alguns casos, torna-se uma vantagem em outros.

Essa sensibilidade pode tornar as habilidades, como as de visualizar padrões, perceber sons e entender códigos, bem mais aguçadas em autistas.

Dessa forma, a escola tem a possibilidade de perceber e estimular essas habilidades, fazendo com que essa criança se sinta parte integrante das práticas escolares.

E, ainda nesse contexto, a capacidade de interagir por meio da fala pode ser ampliada ou mesmo propiciar à criança criar a sua própria maneira de se comunicar com outras.

2. Ajuda a socializar:

A oportunidade de socialização inerente a um ambiente escolar deveria ser bem-vinda para as crianças com autismo, principalmente se começar bem cedo.

Essa criança pode ser incentivada a progressivamente participar de atividades diversas, ampliando, assim, as suas chances de lidar naturalmente com outras pessoas. Dessa forma, criando um ambiente favorável para o autismo e educação.

Com a rotina de interações, as barreiras de receio ao toque ou a introspecção podem ser amenizadas e permitir a essa criança uma vivência mais sociável.

3. Permite toda turma aprender a lidar com a diferença:

Essa razão pode ser justificativa para a inclusão por si só. Somente o fato de proporcionar às crianças a aceitação e a capacidade de conviver com o diferente já torna essa prática positiva.

Isso se explica pela razão de que crianças tolerantes e amigáveis se tornarão cidadãos que farão questão de interagir respeitosamente com todos, facilitando a vida de autistas e de todas as outras pessoas.

Dessa forma, é importante que as crianças portadoras de necessidades especiais ajudem as outras a despirem os seus preconceitos e verem a diferença como oportunidade de soma.

Assim, o autismo e a educação se tornam um tema a ser mais explorado é visto com olhos atentos por toda a sociedade, afinal, é na interação diversa que as chances de aprendizagem são ampliadas.

O mais lógico a visualizar nessa reflexão é que todos os envolvidos nessas interações têm algo a ensinar, algo a aprender e muito a ganhar.

Compartilhe este artigo sobre autismo e educação nas suas redes sociais e ajude os seus amigos a compreenderem melhor esse tema.

Fontes:

Escola da Inteligência – www.escoladainteligencia.com.br/blog/
Mônica de Araújo, Centro do Professorado Paulista – www.cpp.org.br/informacao/entrevistas/
Canal Autismo – www.canalautismo.com.br

A introdução alimentar é uma fase em que os bebês começam a se alimentar com alimentos consistentes. É nesta etapa que começa o desenvolvimento do paladar e o início dos hábitos alimentares. Por isso, é necessário ter um grande cuidado com a escolha dos alimentos.

Qualquer novo alimento é uma sensação diferente para o bebê.

Normalmente começa com a introdução das frutas e após o bebê estar adaptado com a fruta, introduz-se os alimentos salgados em quantidades gradativas.

A introdução pode ser feita, com os alimentos em forma de purê, amassados ou inteiros (modelo BLW), o importante é ver a aceitação do bebê e a segurança do cuidador.

No CEC, a introdução alimentar é feita de forma gradual, respeitando a individualidade e o desenvolvimento de cada bebê. As professoras são orientadas pela nutricionista que juntas, iniciam a introdução alimentar em conjunto com a família.

Essa fase é cheia de descobertas. Como o bebê está aprendendo a mastigar e está conhecendo os alimentos com texturas diferentes, é normal o reflexo de GAG ser ativado. Então, o bebê pode apresentar uma sensação de ânsia, de tosse e pode empurrar com a língua o alimento para fora. Aos poucos ele vai conhecendo os sabores e se adaptando com a textura dos alimentos. Não desista na primeira recusa. É importante oferecer um alimento várias vezes, em dias diferentes, para que o bebê desenvolva sua memória gustativa e olfativa.

Para que a criança aprenda a comer os vegetais, eles devem ser incluídos na introdução alimentar. Cada grupo de alimentos oferece um nutriente diferente, sendo importante para a formação, desenvolvimento e saúde dos bebês.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, as principais refeições (almoço e jantar) devem contém pelo menos 1 alimento de cada grupo alimentar, que são:

Carboidratos: fornecem energia para o bebê que está em desenvolvimento. Fontes: batata, batata-doce, inhame, mandioquinha, mandioca, arroz, macarrão, fubá, aveia.

Proteínas: participam da formação dos tecidos musculares e auxiliam no crescimento e desenvolvimento do organismo. Fontes: carne bovina, frango, ovo, peixe e leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico, lentilha).

Vitaminas, minerais e fibras: auxiliam no equilíbrio do organismo, garantindo o bom funcionamento do sistema nervoso e imunológico. Fontes: verduras (alface, agrião, couve, brócolis, rúcula, couve-flor, escarola), legumes (cenoura, chuchu, abobrinha, abóbora, quiabo, beterraba) e frutas (maçã, banana, mamão, pêra, melão, melancia).

Quanto aos temperos, o bebê pode consumir todos os temperos naturais, frescos ou desidratados, mas sempre em pequena quantidade. É importante sentir o sabor dos alimentos e não dos temperos.

A água deve ser oferecida para o bebê a livre demanda, exceto junto com as refeições. E durante a introdução alimentar não é recomendado oferecer certos alimentos, tais como: leite de vaca, mel, frutos do mar, oleaginosas, café, sucos, frituras, enlatados, refrigerantes, salgadinhos, embutidos, alimentos industrializados, açúcar e doces em geral.

Portanto, a alimentação é uma parte importante do desenvolvimento da criança. Os diversos alimentos além de nutritivos, oferecem uma fonte de conhecimento sobre sabores, cores e texturas.

Como a Introdução Alimentar é uma experiência satisfatória tanto para o bebê, como para o cuidador (que divide um momento de descoberta), não faça das refeições um campo de batalha. É necessário respeitar o bebê. No início, talvez ele não coma muito por causa do tamanho de seu estômago e se recusar, não insista. Ofereça o alimento novamente em outro momento e lembre-se: Uma boa alimentação é um processo importante para todas atividades diárias e não há uma forma mais adequada de educarmos a alimentação da criança do que ela própria entender a sua importância.

Autora: Raquel Vilela Marinho – Nutricionista – CRN 29930

QUAL É O PAPEL DO DIRETOR PEDAGÓGICO?

Normalmente a primeira pergunta que realizamos quando falamos em gestão escolar é: qual é o papel do diretor?

Vale lembrar que este profissional tem a função de liderar e organizar o trabalho de todos os seus funcionários, principalmente os professores.
O diretor escolar tem o papel de traçar os objetivos e metas da instituição de ensino a respeito do aprendizado e do método de ensino que será aplicado na escola. Por isso, cabe a ele realizar reuniões com professores, orientadores e coordenadores para entender as necessidades de seus estudantes e encontrar a solução para os imprevistos que podem ocorrer.

É também o diretor quem tem a responsabilidade legal e pedagógica pela instituição de ensino e quem responde judicialmente por algum problema. Ou seja, não apenas pelo método de ensino, mas pela conduta de todos os professores.

O diretor da escola também articula com a comunidade interna e externa para arrecadar recursos e integrar as pessoas na rotina escolar, além de promover a capacitação dos docentes e funcionários.

QUAIS SÃO OS DESAFIOS DO DIRETOR ESCOLAR?

Os desafios da gestão escolar aumentam ao mesmo tempo que as mudanças na educação invadem o mundo todo. Por isso, é natural que muitos gestores educacionais ainda encontrem dificuldades para atender às novas demandas.

Mas, afinal, como preservar o ensino de qualidade, melhorar o desenvolvimento dos estudantes e manter a rentabilidade da escola?
O primeiro passo é reconhecer que a educação vive em constante metamorfose e que as tecnologias se somaram a ela para oferecer ferramentas que incrementam o processo de ensino-aprendizagem.

Não são apenas as transformações nas metodologias de ensino-aprendizagem que trouxeram desafios aos gestores. Mudanças de comportamento da sociedade e os velhos desafios da rotina administrativa escolar exigem novas posturas de gerenciamento.
Com todas essas transformações, é preciso, ainda, não descuidar daqueles problemas que já fazem parte da rotina administrativa da instituição.

POR ONDE COMEÇAR? QUAIS PONTOS DE DESTAQUE?

Organização é imprescindível para que o trabalho seja eficiente. Por isso, a rotina do diretor de escola começa antes mesmo do seu dia começar. Afinal, um bom planejamento deve ser feito sempre com antecedência.

As atribuições do dia a dia de um diretor escolar demandam tempo e responsabilidade. Por isso, planejamento é o ponto de partida na elaboração da agenda do diretor. A organização do trabalho deve contemplar as atividades de longo, médio e curto prazo. Além do planejamento que é feito no início de cada ano letivo, organizar as funções rotineiras em períodos menores ajuda a manter o cumprimento das metas estabelecidas e readequá-las quando, eventualmente, algo sai da rota.

Com o avanço do papel da tecnologia na escola, que foi acelerado pela pandemia que passamos nos últimos 2 anos, e as novas demandas da sociedade, ficam ainda mais evidentes alguns pontos que requerem maior atenção:

1. Estimular competências e habilidades do século 21

Aqui no Brasil, a gestão pedagógica ainda busca se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), por exemplo.
Tudo isso exige uma demanda cada vez maior de que as escolas ajudem os estudantes a desenvolverem novas competências e habilidades, o que traz mais desafios para os gestores escolares na adaptação de seus currículos.
Essas demandas respondem às exigências da sociedade que espera encontrar indivíduos capazes de: liderar, tomar decisões, resolver conflitos e, claro, utilizar os conhecimentos adquiridos durante a formação acadêmica.

O curriculum as a service é uma metodologia que oferece ferramentas que transformam o aprendizado por meio da tecnologia. Com ela os conteúdos didáticos podem ser adaptados a cada contexto e sua escola pode estimular o desenvolvimento de novas competências e habilidades dos alunos.

2. Incluir a tecnologia em sala de aula

Em tempos de um verdadeiro tsunami de novas informações, é importante que a escola tenha uma postura atenta ao uso da tecnologia. Afinal, os avanços tecnológicos não só estão presentes em nosso dia a dia, como também fazem parte do futuro do mercado de trabalho. E preparar os estudantes para a vida profissional é algo que os pais valorizam na escola.

A utilização de metodologias ativas contemporâneas é uma excelente alternativa. Além disso, a proposta dessas aulas é que os estudantes sejam os protagonistas de seu processo de aprendizagem, guiados pelo professor. Assim, você também trabalha com os alunos o desenvolvimento das desejadas novas habilidades e competências.

As metodologias STEM e a STEAM (Science, Technology, Engineering, Arts and Math — Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), por exemplo, utilizam a tecnologia diariamente para a criação de uma sala de aula realmente interativa e estimulante, que capta a atenção dos alunos, respeita suas diferenças de aprendizagem e otimiza a absorção de conhecimento.

3. Motivar o corpo docente

Os professores são uma peça fundamental em qualquer sistema educacional. Por isso, as estratégias de ensino mais inovadoras podem não trazer os resultados desejados se os educadores estiverem desmotivados.

Um desafio para o gestor educacional na atualidade, é estar atento à sua equipe estimulando o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas adequadas às demandas de educação do século 21.

Lembrar de valorizar os professores para que eles se sintam confiantes dentro e fora da sala de aula, pois o resultado se reflete na motivação e desempenho dos alunos.

4. Problemas de comunicação

A gestão escolar necessita de muita colaboração e comunicação. Gestores, funcionários, professores, alunos e pais precisam conversar. Mas onde há lacunas de comunicação, certamente existem expectativas e insatisfações não conhecidas.

O gestor precisa estabelecer um sistema de comunicação escolar que facilite o contato entre todos os envolvidos para melhorar a experiência educacional.

A comunicação interna alinhada otimiza os processos administrativos e acadêmicos, tornando a escola mais competitiva. É importante desenvolver um contato com crianças e adolescentes reconhecendo que eles exigem uma abordagem especial de linguagem. E não deixar de estimular a escuta ativa. Com os alunos como protagonistas de seus processos de aprendizagem, é preciso reconhecer o que eles têm a dizer.
E não basta conversar com os pais apenas quando há problemas. É importante manter canais abertos com a escola. Manter as páginas da instituição nas redes sociais também ajuda no processo de comunicação com o público interno e externo.

5. Incentivar a participação dos pais na rotina escolar

As novas demandas educação do século 21 entendem que o processo de ensino-aprendizagem não é de responsabilidade exclusiva da escola e exige que os pais sejam participativos.

E surge aí mais um desafio da gestão escolar na atualidade. Afinal, não é incomum encontrarmos pais insatisfeitos com a escola por conta de um baixo rendimento escolar dos filhos e que ignoram a influência que possuem na educação de seus pequenos, não é verdade?

O gestor educacional precisa pensar em estratégias para fazer com que esses pais estejam cada vez mais presentes na rotina estudantil. Tentar incentivá-los por meio de projetos educacionais, como combate ao cyberbullying ou com trabalhos voluntários, por exemplo.

Ainda assim, deve-se planejar ações considerando que a maioria desses responsáveis possui uma agenda de trabalho tão sobrecarregada quanto a nossa.

6. Lidar com o bullying e as distrações durante a aula

O bullying sempre existiu como um desafio na gestão escolar. No entanto, ele está presente também no ambiente tecnológico. Discutir o cyberbullying entre os alunos, por exemplo, é fundamental.

As distrações também são um problema frequente em sala de aula. Não é para menos: os jovens do século 21 são constantemente bombardeados por estímulos e novas informações. E competir com os recursos tecnológicos é uma tarefa um tanto quanto complicada para os professores.

É aqui mais uma vez que as metodologias que trabalham com a tecnologia podem ser uma ferramenta a seu favor. Elas conseguem captar o interesse desses alunos com as ferramentas tecnológicas, ao mesmo tempo que estimulam o aprendizado.

7. Entender a realidade do aluno

Conhecer o seu público pode ser outro grande desafio. Não basta apenas ter o perfil socioeconômico de seus alunos e familiares, é necessário entender também do que as crianças e jovens gostam e o que chamam a sua atenção, para que os conteúdos de aulas sejam realmente bem aproveitados e aprendidos.

8. Ser empreendedor

A escola pode não ser um empreendimento recente, mas deve ser encarada como se fosse. Isso porque o diretor da escola deve sempre manter o interesse nas inovações e na busca por melhores resultados. Esteja sempre atento às pesquisas de mercado, às tendências de ensino e às necessidades de seu público para que sua renovação seja constante.

Outras Fontes:

Escolas Exponenciais – 29/03/2019: https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/desafios-do-diretor-escolar/
Escolas Disruptivas – 27/02/2019 – Darcy Furquim
SomosPar – 9/08/2018 – Amanda Viegas

A matemática sempre foi uma disciplina desafiadora, capaz de tirar o sono de adultos e crianças. O que fazer ao notar que os filhos estão tendo dificuldade em matemática? É possível tomar alguma providência para mudar essa situação, sem que ela se torne um estresse para toda a vida escolar?

Na verdade, existe um tabu em torno da matemática que complica ainda mais o problema. O motivo é simples: mesmo em matérias difíceis, quando conseguimos ter prazer em estudar, tudo fica mais fácil.

Crianças que apresentam dificuldade em matemática, muitas vezes precisam de um tempo, estímulo e ferramentas de trabalho a mais para aprender as habilidades solicitadas pela disciplina. Por outro lado, certos estudantes realmente precisam de suporte extra para chegar lá.

Se você percebe desde cedo que seus filhos estão com dificuldade em matemática, fica muito mais fácil encontrar os recursos e a abordagem necessários para solucionar ou amenizar essa questão.

Pensando em ajudar você a tratar esse momento com empatia e estratégia, criamos este artigo com uma série de dicas para ajudar crianças que estejam com dificuldades e/ou criando resistência ao estudo dessa disciplina. Acompanhe!

Por que a matemática é importante para as habilidades de raciocínio lógico

A capacidade de compreender conceitos básicos de matemática é conhecida como senso numérico. Quando as crianças têm mau senso numérico, fica difícil aprender os assuntos, e os problemas surgem. Em consequência, cria-se uma resistência pessoal a lidar com qualquer tópico relacionado à disciplina.

A grande questão é que a linguagem matemática é a base para o raciocínio lógico, habilidade cognitiva que nos acompanha ao longo da vida, bem como é acesso para as outras áreas de Exatas, Biológicas e até Humanas e Sociais.
Conforme as crianças avançam na escola e precisam aprender a matemática mais complexa, seus desafios podem aparecer de outras maneiras. Aqui estão algumas habilidades com as quais as crianças podem ter dificuldade:

– compreender o tempo e a distância;
– trabalhar com medições;
– lembrar fatos matemáticos, como 2 + 4 = 6;
– fazer multiplicação e divisão;
– identificar símbolos como + e -;
– colocar numerais na coluna da direita;
– trabalhar com dinheiro;
– compreender gráficos e tabelas.

Como as dificuldades vão aumentando conforme a faixa etária, é preciso detectar, logo no início, onde estão os respectivos entraves. Sabemos que matemática é um daqueles assuntos mal compreendidos até por muitos adultos. Isso ocorre especialmente porque a abordagem pedagógica tende a se tornar muito mais teórica do que prática com o passar do tempo.

O pensamento matemático como habilidade essencial na vida

Até alguns anos atrás, podemos dizer que era bem mais difícil o aprendizado da matemática, sobretudo porque havia pouco investimento da escola nas chamadas metodologias ativas de aprendizagem ? as quais promovem o protagonismo dos estudantes e o aprendizado por meio da prática.

Hoje, no entanto, com o auxílio das tecnologias para a educação, está sendo muito mais fácil promover atividades que tirem a matemática daquele universo mecânico e abstrato.

Além disso, independentemente da escola, você tem à mão vários meios para mostrar ao seu filho como o pensamento lógico fica muito mais fácil se eles perceberem que as habilidades matemáticas são totalmente relevantes para a vida cotidiana.

O senso matemático está presente em todos os momentos da nossa vida e tem impacto em pequenas e grandes situações: lidar com dinheiro, separar os ingredientes de uma receita, medir um espaço, calcular a velocidade de um veículo, compreender a economia global, adotar o consumo consciente ou investir no empreendedorismo.

A matemática é muito mais do que aprender tabuada e resolver problemas. O raciocínio lógico engloba as etapas da identificação de um problema, saber selecionar uma abordagem apropriada para resolvê-lo (pode haver mais de uma), seguir uma ordem estratégica e compreender por que essa é a melhor ? e correta ? solução.

O pensamento matemático precisa ser desenvolvido, e os eventuais obstáculos têm que ser compreendidos como parte natural do processo. Tudo isso ajudará no processo de vencer a dificuldade em matemática.

Dicas para ajudar seu filho a vencer a dificuldade em matemática
Agora, prossiga a leitura e veja algumas dicas de como ajudar as crianças com o aprendizado matemático!

Mantenha uma atitude positiva

Ao evitar mensagens negativas sobre a matemática, você retira de cena o problema e foca na solução, o que afasta sentimentos de ansiedade, irritação ou incapacidade em relação à disciplina.

Jamais diga coisas negativas ao seu filho como: “você é ruim em matemática” ou “é impossível você não estar entendendo”. Em vez disso, tente se concentrar na dificuldade e no esforço, dizendo coisas como: “eu entendo como isso é difícil para você, foi difícil para mim também” ou “não se preocupe se parecer que os problemas de matemática exigem mais esforço do que algumas de suas outras tarefas, você pode não entender ainda, mas vamos resolver isso juntos”.

Desmistifique os problemas com a matemática

Assim como faz um cirurgião, procure dissecar onde estão as possíveis causas para a dificuldade em matemática. Dependendo do caso, talvez seja interessante voltar a alguns tópicos atrás ou, até mesmo, dividir o assunto em pequenas partes, para garantir que a criança esteja compreendendo cada etapa.

Por outro lado, às vezes, o método de ensino ? ou a maneira como você está tentando ajudar ? torna a coisa mais difícil do que parece. Não se restrinja aos livros: pesquise outras fontes de informação, especialmente aquelas que são interativas, coloridas e divertidas, como veremos nos dois tópicos a seguir.

Utilize jogos de matemática

Por falar em diversão, além dos momentos de estudo, explore a matemática por meio de jogos em horários de lazer. Jogar acalma as crianças e permite que elas pratiquem as habilidades matemáticas em um ambiente não ameaçador.
Inclusive, o poder dos jogos no aprendizado é tão grande que a gamificação (do inglês gamification) é uma técnica utilizada em escolas e faculdades do mundo todo, e até em treinamentos corporativos, pois é fato que a lógica dos jogos acelera o aprendizado.

Abrace a tecnologia

Uma vez que você já saiba quais assuntos são os alvos das dificuldades em matemática, busque sites, aplicativos e conteúdos audiovisuais que trabalham essas questões.
Normalmente, esses materiais oferecem um grande número de recursos que tornam a visualização de cada assunto muito mais fácil e compreensível. Além disso, com eles é possível realizar exercícios, cumprir desafios e brincar ainda mais, o que torna o processo instigante para qualquer faixa etária.

Ao perceber que seus filhos estão com dificuldade em matemática ou em qualquer outra disciplina, o mais importante é tratar a questão de maneira positiva, com apoio e ações eficientes, sempre em parceria com a escola. Assim, você evitará uma pressão excessiva sobre as crianças e, ainda, poderá trocar feedbacks construtivos com os professores para que elas vençam essa barreira e consigam a performance esperada.

Fonte: Escola da Inteligência

O empreendedorismo é o que move a economia de qualquer país. Segundo o Data Sebrae, existem hoje 12 milhões de empreendimentos no Brasil, destes, 98,5% compreendem as micro e pequenas empresas, que geram 55% dos empregos com carteira assinada no setor privado da economia.

Investir em empreendedorismo na escola é garantir às crianças e jovens da nova geração não apenas a inserção produtiva no mercado de trabalho, como também o desenvolvimento de competências que valem para a vida toda. Não basta uma instituição de ensino transmitir conhecimento aos alunos: hoje, é crucial mostrar como o que é abordado em sala de aula pode ser colocado em prática.

A educação empreendedora estimula competências socioemocionais que não são, necessariamente, desenvolvidas nos modelos tradicionais de ensino. Essas competências contribuem para formar alunos mais proativos, com habilidades de autogestão e senso de responsabilidade.

O mercado de trabalho exige profissionais com competências múltiplas, que tenham capacidade de aprender, de adaptar-se a situações novas e de promover transformações.

Além disso, uma educação empreendedora incentiva o autoconhecimento e a busca pelo entendimento do outro, dos problemas sociais, com o objetivo de criar soluções que impactem e transformem a vida das pessoas e da comunidade.

O conceito da educação empreendedora está intimamente ligado ao das metodologias ativas, em que o aluno está no centro do processo de aprendizagem, construindo o conhecimento de forma autônoma, participativa e sendo instigado a absorver os conteúdos através de desafios, ações, projetos e resoluções de problemas reais.

Com a recém atualizada BNCC (Base Nacional Comum Curricular), o ensino do empreendedorismo na escola tende a ser ainda mais disseminado por contribuir de forma direta ou indireta com todas as 10 competências gerais que são diretrizes e devem ser desenvolvidas ao longo da educação básica.

A educação empreendedora tem convergência e colabora com o propósito de praticamente todas essas competências, visa estimular a curiosidade investigativa para elaborar e testar hipóteses, resolver e criar soluções, promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade sem preconceitos de qualquer natureza e desenvolver a capacidade de tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Uma ferramenta importante para auxiliar nessa tarefa é a tecnologia. A recente transformação da educação trouxe essa aliada que é cada vez mais imprescindível na vida dos alunos e professores.

Os jovens já nasceram nesta geração do Facebook, Whatsapp, Snapchat, Meet, Instagram, e não imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação.

A procura pelas redes sociais e formas mais rápidas e modernas de se comunicar com os amigos, é natural e não deve ser encarado como um problema social desta geração. Devemos ter em atenção que em todo o excesso há mal. Se for usado de forma moderada e não abusiva, não traz consequências negativas nem para o desenvolvimento do jovem nem para a imagem que o jovem passa de si.

No CEC temos alunos e ex-alunos que foram estimulados, e continuam sendo, ao longo das suas vidas escolares. Eles desenvolveram senso de empreendedorismo desde cedo e buscam formas, aliadas à tecnologia para seguirem seus sonhos e vocações.

Nosso aluno Rafael Pequeno estuda no CEC desde os 6 meses e hoje tem o sonho de ser um cantor famoso e incentivar outras crianças a fazerem o que gostam e estimularem sua criatividade. Tendo o pai como tutor, juntos, idealizam projetos e seguem uma rotina dedicada às aulas de canto, coreografia e instrumentos musicais.

“Eu sempre gostei das aulas de músicas do CEC com o Renato (professor de música) e das atividades de performances artísticas que praticávamos no integral com os amigos (Just dance). Adorava fazer as dancinhas”, disse o Rafael.

Hoje ele tem um canal no Youtube onde posta seus videoclipes. O seu primeiro videoclipe atingiu a marca de mais de 50 mil visualizações. Ele tem também uma página no Instagram onde posta fotos do seu dia a dia e dos making off das gravações. Devido a pandemia o projeto está em espera, mas logo pretende criar mais conteúdo para seus seguidores.

Outro caso é o da nossa ex-aluna Laís Bonafé que estudou no CEC desde seu primeiro ano de idade até os 10 anos. Ela tem o sonho de poder utilizar sua educação e acesso a informação para impactar de forma positiva a vida de outros jovens. Ela quer ser nutricionista.

“Meu maior sonho é poder utilizar a educação que recebi e que tenho acesso para o bem de outras muitas pessoas. Enquanto isso, neste momento, eu vou continuar produzindo conteúdo e compartilhando ideias virtualmente.”, contou a Laís.

Ela busca abordar temas como sustentabilidade e a busca do equilíbrio da relação entre o ser humano e o meio ambiente.

“Me interesso muito por tudo que diz respeito ao nosso planeta e, conforme fui me aprofundando nos assuntos, surgiu em mim uma necessidade inexplicável de comunicar às pessoas o que sinto. Assim criei meu canal no YouTube: Uma Conversa. Um espaço para que eu possa tranquilamente conversar com quem me assiste sobre tais assuntos”.

“Certamente o CEC me ajudou muito a me desenvolver como cidadã. Lembro da música que cantávamos na escola: “educar é construir um futuro melhor, para mim e para você, para todos nós!” e isso nunca saiu do meu coração”, relembrou a Laís.

Outro caso é dos nossos alunos Sophia e Douglas que são gêmeos e estudam no CEC desde 1 ano e 8 meses de idade. Eles participam do Blog da mãe, Claudia P Neisa, chamado CakeBaby.

“É muito legal, pois nós participamos do blog desde quando tínhamos 3 anos. Nossa mãe escreve sobre todas as fases da nossa vida, sobre a família e todo o nosso processo de desenvolvimento, desde dificuldades, curiosidades, viagens, produtos confiáveis e de qualidade que ela testa e com isso dá muitas dicas para um montão de mães”.

O Douglas adora as aulas de tecnologia, o que fez com que ele se apegasse ao assunto. Hoje ele tem o sonho de trabalhar na área e desenvolver novas tecnologias que beneficiem a todos. Já a Sophia tem o sonho de se tornar uma grande arquiteta e a experiência com as redes sociais já a fazem pensar no seu próprio blog de arquitetura.

Com isso, pode-se notar a influência que a escola e uma educação voltada para o empreendedorismo têm sobre as habilidades, competências e sonhos das crianças. O poder da tecnologia faz com que eles possam explorar todo o conhecimento e vontade que tem de botar a mão na massa e se expressarem.

Acessem as redes sociais dos nossos alunos

Rafael Pequeno:
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCWBR0x5qjuEXf5PFqTkC2vg
Instagram: https://www.instagram.com/rafameloficial/

Laís Bonafé:
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCkllsQNwgUtSh4sl-2-TW7Q

Sophia e Douglas Neisa:
Site: https://cakebabybr.com/
Instagram: https://www.instagram.com/cakebabybr/

Fontes:
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/empreendedorismo-na-escola-por-que-e-tao-importante/ (Escolas Disruptivas) – César Martins – 17/09/2019

https://educacao.imaginie.com.br/empreendedorismo-na-educacao/ (Imaginie Educação) – Carla Gobb – 09/12/2019

https://escoladainteligencia.com.br/empreendedorismo-na-escola/ (Escola da Inteligência) – 15 de junho de 2020

https://datasebrae.com.br/matriz-panorama-sebrae-sao-paulo/ (DataSebrae)

https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/empreendedorismo-na-escola/ (WPensar)

https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/empreendedorismo-na-escola-por-que-investir/#:~:text=O%20empreendedorismo%20%C3%A9%20o%20que%20move%20a%20economia%20de%20qualquer%20pa%C3%ADs.&text=Investir%20em%20empreendedorismo%20na%20escola,valem%20para%20a%20vida%20toda. (Escolas Exponenciais)

A grosso modo, o que é o ensino híbrido?

O ensino híbrido é aquele que combina metodologias distintas para ensinar, combinando o ensino on-line (da internet, mídias sociais ou qualquer forma virtual) com o off-line (ensino presencial). Para isso, existem diferentes metodologias como “aula invertida”, “aprendizagem por pares, times ou grupos”, “aprendizagem por projetos'', dentre outras, em que as atividades on-line, inerentes a essas técnicas, podem ser mescladas com a atividade presencial do professor.

Fora a parte do planejamento, os professores passaram a se dedicar e implementar plataformas de ensino digital, pesquisar vídeos, blogs, sites, participar de reuniões por videoconferência, responder e-mails dos alunos e até tirar dúvidas pelas mídias digitais, ou seja, uma série de procedimentos que antes eram distantes da realidade escolar.

Longe de ser uma atividade isolada do professor, o ensino híbrido deve estar integrado ao projeto político pedagógico da escola, como parte de um esforço para que haja um efetivo engajamento de todos os envolvidos no processo, desde o aluno até os responsáveis. Trata-se de mudar uma cultura educacional por todos. Sair do ensino tradicional não é algo fácil, mas que teve uma ajuda grande por parte da pandemia que afeta o mundo em 2020 e acelerou esse processo que já vinha acontecendo de forma lenta.

O papel dos pais também continua de suma importância, pois terão que acompanhar o desenvolvimento dos filhos e seu desempenho em algumas atividades on-line e não presenciais. Dessa forma, a relação entre as crianças e seus responsáveis não será apenas o dever de casa de antigamente, e sim a descoberta de novas ferramentas tecnológicas.

O que parece claro é que a inserção do ensino híbrido está associada a uma ideia já defendida pela neurociência: a implementação do ensino personalizado e transformação do aluno em um autêntico construtor do próprio conhecimento. Ao oportunizar a vivência do ensino on-line, em que o aluno é participante ativo do processo, juntamente com metodologias presenciais que enfatizam a solução de problemas e que tem o professor como organizador e orientador, tal ideia fica mais próxima, embora o processo ensino-aprendizagem seja ainda coletivo.

O modelo de rotação e tido como um dos que apresentam ótimos resultados no sentido de personalização, em que alunos podem realizar atividades diferenciadas em estações em sala de aula, alternar uso de laboratórios e a sala tradicional, alternar atividades em sua própria rotina de estudos, em que escolhe propostas relativas às tarefas que deve cumprir, espaços da escola que podem ser utilizados conforme o planejamento do professor.

Por que ele é melhor para o desenvolvimento da criança?

Alguns exemplos de habilidades lógicas desenvolvidas são:
– Resolução de problemas relacionados ao computador e à internet;
– A aprendizagem de forma aprofundada com a utilização de ferramentas, como e-mail, Excel, Office e PowerPoint;
– A aprendizagem de atalhos de teclado;
– Em alguns casos, o conhecimento de conceitos básicos de HTML e programação.

Algumas habilidades socioemocionais desenvolvidas são:
– Habilidades de gestão de tempo e priorização de tarefas;
-Foco, autocontrole e autoconfiança, uma vez que, apesar de ter acesso a diversas informações, a criança precisa se manter focada no que ela deve fazer;
– Criatividade, algo que o universo tecnológico permite e aperfeiçoa;
– Inteligência emocional e social, já que, apesar de a tecnologia estar presente em sala de aula, outras crianças também estão.

Esta conjunção entre os modelos de ensino presencial da escola tradicional e de ensino on-line rebuscados pelas novas tecnologias digitais parece ser o caminho para desenvolvermos maior autonomia e criatividade por parte dos alunos e, ao mesmo tempo, ampliando os horizontes e conhecimento também dos professores rumo a um ensino mais atraente e uma aprendizagem mais eficiente e produtiva. Mas, principalmente, que torne a sala de aula um lugar mais feliz.

Fonte: Revista Escola Particular, edição nº 271, Outubro 2020.

Autor: André Codea (mestre em gestão escolar, professor e autor do livro “Neurodidática – Fundamentos e Princípios”)