O empreendedorismo é o que move a economia de qualquer país. Segundo o Data Sebrae, existem hoje 12 milhões de empreendimentos no Brasil, destes, 98,5% compreendem as micro e pequenas empresas, que geram 55% dos empregos com carteira assinada no setor privado da economia.
Investir em empreendedorismo na escola é garantir às crianças e jovens da nova geração não apenas a inserção produtiva no mercado de trabalho, como também o desenvolvimento de competências que valem para a vida toda. Não basta uma instituição de ensino transmitir conhecimento aos alunos: hoje, é crucial mostrar como o que é abordado em sala de aula pode ser colocado em prática.
A educação empreendedora estimula competências socioemocionais que não são, necessariamente, desenvolvidas nos modelos tradicionais de ensino. Essas competências contribuem para formar alunos mais proativos, com habilidades de autogestão e senso de responsabilidade.
O mercado de trabalho exige profissionais com competências múltiplas, que tenham capacidade de aprender, de adaptar-se a situações novas e de promover transformações.
Além disso, uma educação empreendedora incentiva o autoconhecimento e a busca pelo entendimento do outro, dos problemas sociais, com o objetivo de criar soluções que impactem e transformem a vida das pessoas e da comunidade.
O conceito da educação empreendedora está intimamente ligado ao das metodologias ativas, em que o aluno está no centro do processo de aprendizagem, construindo o conhecimento de forma autônoma, participativa e sendo instigado a absorver os conteúdos através de desafios, ações, projetos e resoluções de problemas reais.
Com a recém atualizada BNCC (Base Nacional Comum Curricular), o ensino do empreendedorismo na escola tende a ser ainda mais disseminado por contribuir de forma direta ou indireta com todas as 10 competências gerais que são diretrizes e devem ser desenvolvidas ao longo da educação básica.
A educação empreendedora tem convergência e colabora com o propósito de praticamente todas essas competências, visa estimular a curiosidade investigativa para elaborar e testar hipóteses, resolver e criar soluções, promover o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade sem preconceitos de qualquer natureza e desenvolver a capacidade de tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Uma ferramenta importante para auxiliar nessa tarefa é a tecnologia. A recente transformação da educação trouxe essa aliada que é cada vez mais imprescindível na vida dos alunos e professores.
Os jovens já nasceram nesta geração do Facebook, Whatsapp, Snapchat, Meet, Instagram, e não imaginam a sua vida sem estes meios de comunicação.
A procura pelas redes sociais e formas mais rápidas e modernas de se comunicar com os amigos, é natural e não deve ser encarado como um problema social desta geração. Devemos ter em atenção que em todo o excesso há mal. Se for usado de forma moderada e não abusiva, não traz consequências negativas nem para o desenvolvimento do jovem nem para a imagem que o jovem passa de si.
No CEC temos alunos e ex-alunos que foram estimulados, e continuam sendo, ao longo das suas vidas escolares. Eles desenvolveram senso de empreendedorismo desde cedo e buscam formas, aliadas à tecnologia para seguirem seus sonhos e vocações.
Nosso aluno Rafael Pequeno estuda no CEC desde os 6 meses e hoje tem o sonho de ser um cantor famoso e incentivar outras crianças a fazerem o que gostam e estimularem sua criatividade. Tendo o pai como tutor, juntos, idealizam projetos e seguem uma rotina dedicada às aulas de canto, coreografia e instrumentos musicais.
“Eu sempre gostei das aulas de músicas do CEC com o Renato (professor de música) e das atividades de performances artísticas que praticávamos no integral com os amigos (Just dance). Adorava fazer as dancinhas”, disse o Rafael.
Hoje ele tem um canal no Youtube onde posta seus videoclipes. O seu primeiro videoclipe atingiu a marca de mais de 50 mil visualizações. Ele tem também uma página no Instagram onde posta fotos do seu dia a dia e dos making off das gravações. Devido a pandemia o projeto está em espera, mas logo pretende criar mais conteúdo para seus seguidores.
Outro caso é o da nossa ex-aluna Laís Bonafé que estudou no CEC desde seu primeiro ano de idade até os 10 anos. Ela tem o sonho de poder utilizar sua educação e acesso a informação para impactar de forma positiva a vida de outros jovens. Ela quer ser nutricionista.
“Meu maior sonho é poder utilizar a educação que recebi e que tenho acesso para o bem de outras muitas pessoas. Enquanto isso, neste momento, eu vou continuar produzindo conteúdo e compartilhando ideias virtualmente.”, contou a Laís.
Ela busca abordar temas como sustentabilidade e a busca do equilíbrio da relação entre o ser humano e o meio ambiente.
“Me interesso muito por tudo que diz respeito ao nosso planeta e, conforme fui me aprofundando nos assuntos, surgiu em mim uma necessidade inexplicável de comunicar às pessoas o que sinto. Assim criei meu canal no YouTube: Uma Conversa. Um espaço para que eu possa tranquilamente conversar com quem me assiste sobre tais assuntos”.
“Certamente o CEC me ajudou muito a me desenvolver como cidadã. Lembro da música que cantávamos na escola: “educar é construir um futuro melhor, para mim e para você, para todos nós!” e isso nunca saiu do meu coração”, relembrou a Laís.
Outro caso é dos nossos alunos Sophia e Douglas que são gêmeos e estudam no CEC desde 1 ano e 8 meses de idade. Eles participam do Blog da mãe, Claudia P Neisa, chamado CakeBaby.
“É muito legal, pois nós participamos do blog desde quando tínhamos 3 anos. Nossa mãe escreve sobre todas as fases da nossa vida, sobre a família e todo o nosso processo de desenvolvimento, desde dificuldades, curiosidades, viagens, produtos confiáveis e de qualidade que ela testa e com isso dá muitas dicas para um montão de mães”.
O Douglas adora as aulas de tecnologia, o que fez com que ele se apegasse ao assunto. Hoje ele tem o sonho de trabalhar na área e desenvolver novas tecnologias que beneficiem a todos. Já a Sophia tem o sonho de se tornar uma grande arquiteta e a experiência com as redes sociais já a fazem pensar no seu próprio blog de arquitetura.
Com isso, pode-se notar a influência que a escola e uma educação voltada para o empreendedorismo têm sobre as habilidades, competências e sonhos das crianças. O poder da tecnologia faz com que eles possam explorar todo o conhecimento e vontade que tem de botar a mão na massa e se expressarem.
Acessem as redes sociais dos nossos alunos
Rafael Pequeno:
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCWBR0x5qjuEXf5PFqTkC2vg
Instagram: https://www.instagram.com/rafameloficial/
Laís Bonafé:
Canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCkllsQNwgUtSh4sl-2-TW7Q
Sophia e Douglas Neisa:
Site: https://cakebabybr.com/
Instagram: https://www.instagram.com/cakebabybr/
Fontes:
https://escolasdisruptivas.com.br/metodologias-inovadoras/empreendedorismo-na-escola-por-que-e-tao-importante/ (Escolas Disruptivas) – César Martins – 17/09/2019
https://educacao.imaginie.com.br/empreendedorismo-na-educacao/ (Imaginie Educação) – Carla Gobb – 09/12/2019
https://escoladainteligencia.com.br/empreendedorismo-na-escola/ (Escola da Inteligência) – 15 de junho de 2020
https://datasebrae.com.br/matriz-panorama-sebrae-sao-paulo/ (DataSebrae)
https://blog.wpensar.com.br/pedagogico/empreendedorismo-na-escola/ (WPensar)
https://escolasexponenciais.com.br/inovacao-e-gestao/empreendedorismo-na-escola-por-que-investir/#:~:text=O%20empreendedorismo%20%C3%A9%20o%20que%20move%20a%20economia%20de%20qualquer%20pa%C3%ADs.&text=Investir%20em%20empreendedorismo%20na%20escola,valem%20para%20a%20vida%20toda. (Escolas Exponenciais)